A fobia é um medo persistente e irracional de um determinado objeto, animal, atividade ou situação que represente pouco ou nenhum perigo real, mas que, mesmo assim, provoca ansiedade extrema.
Fobia nem sempre é uma doença em si, pode ser um sintoma, geralmente um transtorno emocional. De qualquer forma, o medo sentido por pessoas que têm fobia é completamente diferente da ansiedade puramente existencial.
O medo, por si só, é uma reação psicológica e fisiológica natural que surge em resposta a uma possível ameaça ou situação de perigo. Já a fobia não segue uma lógica propriamente dita e a ansiedade, nesses casos, é incoerente com o perigo real que aquilo representa.
A fobia pode tornar-se de longa duração, provocando intensas reações físicas e psicológicas e comprometendo seriamente a qualidade de vida.
Quando presumivelmente o quadro for de causa psicogênica, sendo sua dimensão de pequena ou média intensidade, o tratamento psicológico exclusivo está indicado usando-se de preferência fundamentação analítica.
A investigação do inconsciente onde encontram-se os conteúdos responsáveis pelo quadro, com sua respectiva conscientização e integração à consciência, constitui a principal ferramenta a ser utilizada no tratamento desse transtorno.
Os tratamentos biológicos, que encontram na medicação os seus principais representantes, podem ser usados como paliativos nos casos moderados e graves, sempre como coadjuvantes na abordagem terapêutica.